9 de junho de 2013

• Resenha: Um Lugar na Janela

Conheci o trabalho da Martha Medeiros através de amigos, e algumas páginas nas redes sociais que disponibilizavam trechos de suas crônicas, normalmente, me identificava com os texto e sempre tive vontade de ler o livro "Doidas e Santas", pois os comentários referentes a peça teatral baseada no livro, me agradava.

Curiosamente, me interessei também por "Feliz por nada", o título do livro me intrigava e assim a Martha foi me conquistando e seus livros passaram a fazer parte da minha leitura desejada. 

Sem mais, hoje vou comentar um pouco sobre o livro que conheci através da  Carolina Barboza (Blog Just Carol) que tem um pouco haver comigo, para quem não sabe eu faço Relações Internacionais e viajar um pré-requisito do curso, então resolvi ler esse livro primeiro que os outros... Para falar a verdade, eu não resisti e não queria esperar. rs


Foto: Carolina Barboza



Título: Um lugar na janela
Autora: Martha Medeiros
Editora: L&PM Editores
Páginas: 192
Comprar: Saraiva / Submarino
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥



Sinopse - Um Lugar na Janela - Relatos de Viagem - Martha Medeiros
Em Um Lugar na Janela, a cronista Martha Medeiros abre espaço para a viajante. Aqui não há nada inventado, tudo aconteceu de verdade: as melhores lembranças, as grandes furadas ainda em tempos pré-internet, as paisagens de tirar o fôlego. A autora de Feliz por nada compartilha com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida, aos vinte e poucos anos e sem grana, depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro, e com diversos acompanhantes: as amigas, o marido, as filhas, o namorado, não importa a companhia, vale até mesmo viajar sozinha. Com o mesmo estilo pessoal das crônicas, Martha Medeiros transmite aquilo que de melhor se leva de uma viagem: as recordações. É como deixar-se perder num lugar novo – pode ser uma mochilagem pela Europa, uma aventura em Machu Picchu, uma temporada no Chile, poucos dias no Japão – para depois se reencontrar consigo mesma. Um lugar na janela é um convite para deixar de lado a comodidade do sofá, as defesas e embarcar junto com Martha. O bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos, ou seja, a viver. skoob 

 O livro Um lugar na janela, é super tranquilo, de leitura fácil e escrita espontânea, chega a lembrar aquela conversa com uma amiga depois das férias, e pode estar na sua lista de "livros para se ler em um dia". A autora faz relatos de suas viagens de forma breve, com capítulos curtos e descritos baseado em sentimentos.
“Muitas pessoas consideram viajar uma fuga. Para mim, é encontro. Não é viajando que me considero estrangeira. Estrangeira eu sou quando estou fazendo supermercado, tirando o lixo para fora e esperando o técnico que ficou de vir consertar a geladeira.”
A princípio é feita uma seleção de leitores, onde a autora é clara e direta ao descrever os requisitos para embarcar nessa aventura.
"Se para você é um suplício abandonar seu sofá, seu carro, seu travesseiro e o Fantástico aos domingos, não viaje. Se você é do tipo que não consegue se maravilhar com o que está vendo porque está mais preocupado com os mosquitos, os remédios, as gorjetas, o fuso horário e em checar os e-mails do trabalho, não viaje."
 Ah, se você procura descrições ou sugestões de lugares, esse livro não é aconselhável. Mas se busca se maravilhar com novos lugares, sentir o coração palpitar ao se deparar com a imensidão da torre Eiffel, correr lá pelas tantas sob o solo de Veneza, sem sair de casa ou fazer sua casa cada lugar novo...
“A impressão de que tive é que eu estava de volta à minha casa – era como se eu tivesse nascido em Londres. Até hoje não sei explicar o que faz com que sintamos uma identificação tão forte com um lugar e sintonia nenhuma com outro.”
 Ou se encorajar para a viagem pela cidade que acabou de se mudar, e a grana esta curta,  não se chateie esse é o livro certo!
“Viajar não cura sofrimentos, mas nos faz perceber que podemos ser bem mais do que turistas esporádicos – podemos, isso sim, ser viajantes durante os 365 dias do ano, em qualquer lugar em que se estiver, incluindo onde se mora. Comprometer-se com o encantamento contínuo pela vida não impede desconfortos do coração, dívidas com o banco ou conflitos familiares, mas dá uma trégua pra alma” 


Espero que tenham gostado!








xoxo



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